terça-feira, 15 de setembro de 2015

Quem Nos Representa? Os Políticos?

Quem nos representa?


Manifestações populares, passeatas, conflitos e confrontos diretos estão se tornando comuns nas nossas ruas e cidades. Após muito tempo de calmaria, as pessoas que vivem principalmente nas cidades ou localidades com maior concentração urbana estão novamente a despertar para as questões sociais que afetam a todos indiscriminadamente.
Nessas ocasiões, reclama-se de quase tudo: tarifas de transporte urbano, serviços de coleta de lixo, aumento do preço dos combustíveis, reajuste do IPTU,  saúde pública precária, criminalidade que só aumenta, e principalmente de inúmeras denúncias de corrupção, desvios de verbas públicas e peculato.
A crescente inércia do estado em resolver as mais básicas necessidades públicas está refletida nas manifestações que se espalham pelo Brasil e pelo mundo. Não vamos ter a pretensão de que a incompetência gerencial do estado é prerrogativa brasileira.

O mundo todo sofre com a grave questão da falta de representatividade e no Brasil essa questão é ainda pior.
Temos Presidente e todos os Ministérios e Secretarias Federais, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Governos Estaduais com Secretarias, Deputados Estaduais, Prefeituras, Secretarias Municipais e ainda os Vereadores. Para que serve tudo isso? Deveria ser para representar e defender os interesses comuns de todos os cidadãos, mas na prática não é isso que acontece. Vemos a leniência e preguiça de quase a totalidade de autoridades empossadas, juntamente com o Poder Judiciário, assistindo ao caos se estabelecendo e nenhuma ação concreta sendo tomada.

Afinal quem nos representa?  Presidente? Senadores, Deputados, Vereadores?  Digo tranquilamente que eles pouco ou nada tem feito pelo povo que os elegeu!  A sequência de nomes conhecidos que se repetem no cenário político brasileiro é cansativa. Reeleições a perder de vista, culminando com absurdos de deputados há mais de 30 anos legislando sem efetividade ou então de ex-presidentes voltando a cargos legislativos! Você já viu algum ex-presidente norte-americano voltar a se deputado? Você já viu algum primeiro ministro inglês voltar para a Câmara dos Comuns?  Não, isso só acontece no Brasil, onde quem não tem capacidade de administrar a máquina pública se perpetua em cargos eletivos motivados pela ignorância e cumplicidade de cidadãos eleitores desmotivados ou corrompidos. Sim, a maior culpa desses absurdos acontece pela incapacidade de escolha que temos dos nossos representantes.

Votar em fichas sujas conhecidos e notórios, legisladores que já tiveram a chance de mudar e nada fizeram, reeleger incompetentes e corruptos é responsabilidade nossa.  A maior expressão política que existe na nossa democracia é o vereador. Isso ocorre porque a vida acontece de verdade nas cidades. Não é nas Assembleias Legislativas Estaduais nas capitais ou então no Congresso Nacional no planalto central. É nas cidades que aparecem as demandas mais importantes para o povo. Cada cidade tem suas necessidades específicas  e para isso precisa de ações e leis locais eficientes. Nossos vereadores têm por obrigação representar as vontades comuns das cidades, mas infelizmente, na grande maioria, legislam juntamente com prefeitos com a finalidade de estarem encostados no poder e dele se alimentando. O verdadeiro poder emana do povo que elege seus representantes. Então quem de verdade nos representa?

Tem se visto um distanciamento cada vez maior entre o povo e os eleitos. Poucas vezes algum eleito fala a mesma linguagem de quem o elegeu. Precisamos politizar nossa população para diminuir esse abismo de ideias entre que governa e quem elege. Participar de todas as formas, seja comparecendo a sessões legislativas, participando de audiências públicas, cobrando ações em manifestações, redes sociais, enfim toda a forma de cobrança é válida para que quem deveria nos representar veja que algo está defasado na sua representatividade. Cidadãos conscientes, legisladores e governantes corretos em sintonia com as demandas da sociedade é tudo que queremos, é a chave do sucesso.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O Que Acontece Com a Humanidade?

   
Nada mais chocante do que perceber na imagem acima a inocência perdida e uma vida que se vai inutilmente.
Passam dias, meses, anos e as cenas repetem-se. Uma vez na Itália, outra vez na França e outra ainda na Alemanha ou Áustria.

     Esquecemos que essas mesmas tristes cenas repetem-se ao longo de décadas e até séculos quando da ocorrência de guerras civis, mundiais ou apenas conflitos ditatoriais, étnicos ou culturais aconteceram em muitos países no mundo. A bola da vez são países do norte da África como Sudão, Chade, Líbia ou Somália. Não esquecendo a Síria no Oriente médio entre outros.

     A humanidade se perde entre conflitos tribais, ideologias e disputas territoriais e de poder. O ser humano nesse jogo de interesses nada mais é do que moeda de troca ou barganha, de forma a pressionar entidades de direitos humanos e outros países a aceitarem suas imposições ideológicas. O povo quer apenas viver! O povo não está preocupado com quem manda ou acha que manda. O povo quer apenas paz!
     Essa paz tão distante das mentes doentias que acreditam que através da força e do subjugamento de seres humanos se consegue a aprovação de vontades políticas ou religiosas.

     O fenômeno da imigração não é recente. A própria humanidade se espalhou pelo mundo após o surgimento dos primeiros homídios no Continente Africano. Agora a repetição ocorre por motivos muito menos nobres do que a simples evolução. A imigração agora acontece por simples sobrevivência.
     Quantos de nós nem teríamos nascido se não houvesse a imigração e consequente aceitação de algum país para nossos pais. O Brasil é por excelência um país de imigrantes, sejam eles italianos, japoneses, alemães, árabes ou africanos. Agora com um arroubo de patriotismo muitos países recusam-se a receber imigrantes apenas pela cor de pele diferente ou religião. Aceitar o ser humano como ele é pode ser considerado uma prova de sapiência, afinal somos todos seres de uma só espécie, a espécie humana!

     Muito difícil uma sociedade moderna e dinâmica estender a mão a refugiados ou imigrantes ilegais. Afinal quem é que quer perder seu conforto material? E como fica a solidariedade? Você já se colocou no lugar de algum desses refugiados "invasores"? Como você sentiria se a tua família fosse morta e tudo pelo qual sempre lutou te fosse tomado de uma hora para outra? Você já pelo menos conversou com algum imigrante de outro país para tentar entendê-lo?

     Faça sua parte. Solidariedade é uma mão de duas vias. Trate bem a todos indistintamente. Pode ser que um dia  o imigrante ilegal ou refugiado seja você. Lembre-se que teus ancestrais também foram imigrantes. Estenda a mão!

CINCO BRECHAS PARA A CORRUPÇÃO NAS PREFEITURAS



·    
   *  FISCALIZAÇÃO PRECÁRIA
Contas e contratos das prefeituras não tem praticamente nenhum controle externo.
Fora São Paulo e Rio de Janeiro, os únicos municípios que contam com tribunal de contas próprio, todos os demais municípios são fiscalizados por Tribunais Estaduais, na proporção de 27 tribunais para 5.568 prefeituras.

·        * DESVIOS PEQUENOS
Como a maior parte das prefeituras tem orçamento baixo, o volume de dinheiro desviado também é reduzido. São vazamentos gota a gota que são menos perceptíveis
do que os grandes desfalques.

·     *    SERVIDORES DESPREPARADOS
Os desvios mais comuns em prefeituras são por meio de fraudes em licitações. Funcionários mais bem preparados poderiam ajudar a evitar elaborando concorrências mais transparentes e tecnicamente perfeitas. Boa parte dos funcionários atualmente desconhecem os procedimentos básicos necessários para posteriormente prestarem contas à sociedade e aos Tribunais de Contas.

·      *   DINHEIRO MENOS VIGIADO
Em média dois terços das receitas dos pequenos municípios vem dos estado e  da União, o que significa que o dinheiro proveniente dos impostos municipais tem pouco peso no orçamento das prefeituras. Quando os recursos são externos de fonte não conhecida pelo público e não dos impostos locais, a vigilâncias obre a sua fonte e destinação diminui muito.

·       *  COMPADRIO
Sete em cada dez cidades brasileiras não tem 20.000 habitantes. Com isso a proximidade e amizade entre funcionários públicos corruptos e autoridades que deveriam fiscaliza-los, como vereadores juízes e promotores podem afrouxar a fiscalização fazendo vistas grossas aos desvios.

                                                         Compilado e adaptado-Revista Veja-set/2015


Tudo isso acontece na grande maioria das cidades do Brasil. Até quando vamos continuar complacentes e coniventes??