·
* FISCALIZAÇÃO
PRECÁRIA
Contas e contratos das prefeituras não tem
praticamente nenhum controle externo.
Fora São Paulo e Rio de Janeiro, os únicos
municípios que contam com tribunal de contas próprio, todos os demais
municípios são fiscalizados por Tribunais Estaduais, na proporção de 27
tribunais para 5.568 prefeituras.
· * DESVIOS
PEQUENOS
Como a maior parte das prefeituras tem
orçamento baixo, o volume de dinheiro desviado também é reduzido. São
vazamentos gota a gota que são menos perceptíveis
do que os grandes desfalques.
· * SERVIDORES
DESPREPARADOS
Os desvios mais comuns em prefeituras são
por meio de fraudes em licitações. Funcionários mais bem preparados poderiam
ajudar a evitar elaborando concorrências mais transparentes e tecnicamente
perfeitas. Boa parte dos funcionários atualmente desconhecem os procedimentos
básicos necessários para posteriormente prestarem contas à sociedade e aos
Tribunais de Contas.
· * DINHEIRO
MENOS VIGIADO
Em média dois terços das receitas dos
pequenos municípios vem dos estado e da
União, o que significa que o dinheiro proveniente dos impostos municipais tem
pouco peso no orçamento das prefeituras. Quando os recursos são externos de
fonte não conhecida pelo público e não dos impostos locais, a vigilâncias obre
a sua fonte e destinação diminui muito.
· * COMPADRIO
Sete em cada dez cidades brasileiras não
tem 20.000 habitantes. Com isso a proximidade e amizade entre funcionários
públicos corruptos e autoridades que deveriam fiscaliza-los, como vereadores
juízes e promotores podem afrouxar a fiscalização fazendo vistas grossas aos
desvios.
Compilado e adaptado-Revista Veja-set/2015
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